Você é capaz!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Calma, esse não é um post chato de auto-ajuda(até porque não sou muito fã de auto-ajuda). É apenas uma reflexão minha sobre as nossas capacidades pessoais...
Sabe quando alguém chega pra você e fala: "Desista, você não consegue fazer isso."? Nada me deixa mais com ódio. E ao mesmo tempo triste. às vezes, quando me dizem isso, funciona como um motor que me impusiona a provar que sim, eu sou capaz. Que aquela pessoa é um idiota por fazer isso por você. Mas o que acontece quando você realmente, no fundo, acredita nessa afirmação? É uma externalização dos seus medos. Você pode tomar isso como verdade e... desistir. E nada abaixa mais a auto-estima de uma pessoa do que desistir de algo sem tentar porque acha tão impossível que vença que acha melhor desistir logo e não "perder tempo". E aí se torna um círculo vicioso: essa queda de auto-estima vai gerar novas desistências futuras.
Eu concordo, existem obstáculos que são muito difíceis de mover; mas desistir antes de um númeor considerável de tentativas é que está o erro. Sim, pois ao tentar, mesmo que não se consiga, mas se conseguir um mínimo já te prova ser capaz, já que antes parecia totalmente inalcançável aquele objetivo. Outra coisa: não devemos nunca duvidar da nossa própria capacidade. O ser humano não se conhece totalmente, e todos sabem que muitos em casos de extrema necessidade conseguiram fazer coisas teoricamente impossíveis. E o principal de todos: se você mesmo não se conhece totalmente, como alguem pode ter o direito de dizer que você não pode? Que você é incapaz? Pode ser até que você não consiga, mas não é seu ninguém que vai dizer isso, não. Então, caso você não consiga, se escutar aquele: "Eu avisei!", não tem por que se abalar. Apenas diga que você tentou, mas se não conseguiu aí são outros quinhentos. Que mania de subestimar a capacidade dos outros! E o mais interessante é que, na maioria das vezes, as pessoas falam isso porque não conseguiram ou porque alguém não conseguiu... E se esquece que cada ser humano é único. E que todos tem o direito de lutar para alcançar seus objetivos. E nao olhar pra trás e nunca saber se de fato poderia, e ainda colocar a culpa no destino.

Como tranformar um clichê num grande sucesso.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009



Um ano após o filme ser lançado, agora que eu fui assistir "Crepúsculo". Por falta de interesse antes mesmo. Ouvi muito falar do livro na época, e resolvi lê-lo para ver o que tinha de tão bom.
Bem, pelo tempo que eu demorei para ver o filme, deu pra perceber que foi meio decepcionante. Sim, pois, em primeiro lugar, achei a história muito clichê: uma garota(Bella), normal e desengonçada, e que encontra seu príncipe encantado que a acha a coisa mais perfeita do mundo. Não à toa é uma fórmula tão batida, visto que a coisa mais fácil do mundo é encontrar adolescentes de auto-estima baixa e que sonham em encontrar um cara assim. Outro motivo foi que eu nunca me interessei muito por vampiros. E segundo, a história é tão melosa, é um amor tão perfeito, que se torna artificial. Nada como um casal que se ama, mas tenha suas desavenças de vez em quando; é na imperfeição que está a perfeição, o "charme" do negócio.
O filme, por sua vez, achei que vale mais a pena. Afinal, não é uma história ruim; no entanto, acho que devemos perder tempo com livros que de fato tenham algo a nos acrescentar. No filme, temos a história de forma mais ágil. Além disso, a fotografia do filme é ótima, temos imagens belíssimas. Sem falar que é raro vermos uma histórica romântica no cinema sem nenhum cunho apelativo. Tá, eu sei que é idealizado; mas eu sou meio romântica, um pouco de idealização não faz mal a ninguém, desde que você saiba separar da realidade.
No fundo, a história de Stephenie Meyer, a meu ver, fez tanto sucesso por isso: resgatou nas garotas seu lado romântico, o desejo de encontrar um cara que a ame apesar de todos os seus defeitos, e que o ame com todas as suas forças; e, além disso, a leve a novas experiências e aventuras. Que mulher, mesmo a menos romântica, no fundo, não quereria um homem assim pra passar o resto da vida? Que atire a primeira pedra.

Ócio, ócio, ócio!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Hoje a postagem é uma justificativa ao título do blog. Estava eu, pesquisando e pensando sobre como hoje em dia o trabalho incansável é considerado um valor inquestionável, e o simples fato de não dedicar um parte do tempo a não fazer nada é considerado vagabundagem, tempo perdido. Ok, eu estava pesquisando para um trabalho da faculdade, faço engenharia de telecomunicações(tudo a ver com o trabalho, eu sei, rs). Mas de fato o tema me interessou. Enfim, voltemos ao assunto.
Por que não fazer nada seria um tempo perdido? É uma forma possível de ocupar o tempo, sim. Afinal, ao passar ao trabalho, um corpo descansado produzirá muito mais e melhor.
Sem falar que muitas das descobertas no campo da filosofia e outras ciências em geral que temos hoje foram feitas por aristocratas que nada faziam da vida. Assim, tinham tempo para discutir sua situação política, o sentido da vida, e até mesmo para para pensar que se os objetos quando soltos vão em direção ao solo, deve haver alguma força atrativa(coisa que para mim é tão óbvia desde que eu nasci, que até eu estudar a gravidade nunca pensei que devia existir uma razão para isso).
Enfim, esse blog vai ser meu ócio criativo. Meu espaço para colocar meus pensamentos, idéias, reflexões e pra postar coisas que eu ache interessante.